- vamos ver quem é o mais rápido.
- ...
sacaram juntos e viveram felizes para sempre
Marcelo da Veiga
veigaaires@yahoo.com.br
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Solidão
- muitíssimo prazer em conhecê-lo!
primeira vez que ele viu a sombra
Marcelo da Veiga
veigaaires@yahoo.com.br
primeira vez que ele viu a sombra
Marcelo da Veiga
veigaaires@yahoo.com.br
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Morte súbita
Ia tomar meu café,na padaria,uma média com pão,sabor bem brasileiro.
De repente,caindo do céu uma pomba,se despedaça aos meus pés.
Entender o acontecido,era fácil pelo sangue vivo que escorria pela calçada.
Tinha sido atropelada,tendo só a mim por testemunha.
Segurei seu pequeno corpo e rezei,para que morresse em paz.
Ninguem parou.A brutalidade passou batido.
Afinal,para que servem os pombos?
Sonia Aimee Laupman
www.sonialaupman.cpecs.org
De repente,caindo do céu uma pomba,se despedaça aos meus pés.
Entender o acontecido,era fácil pelo sangue vivo que escorria pela calçada.
Tinha sido atropelada,tendo só a mim por testemunha.
Segurei seu pequeno corpo e rezei,para que morresse em paz.
Ninguem parou.A brutalidade passou batido.
Afinal,para que servem os pombos?
Sonia Aimee Laupman
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Atrás da Igrejinha
Atrás da igrejinha onde eles
vendem as drogas ninguém mais rezava
- tá me devendo.
- pelo amor de Deus...
nessa hora João rezou
Marcelo da Veiga
vendem as drogas ninguém mais rezava
- tá me devendo.
- pelo amor de Deus...
nessa hora João rezou
Marcelo da Veiga
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Tempo,tempo,tempo,tempo.
Num golpe surdo bateu a porta.
Ele siquer estremeceu.Pés colados no chão.Frio.
Não enxergava nada.Breu do escuro.Noite.
Não mais ouvia Tom,que sangrava "Ligia" noite afora...
Havia novamente morrido,sem o saber.
De repente,o verde da roseira e a luz.
Havia amanhecido!
Tempo,tempo,tempo...
Sonia Laupman
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Ele siquer estremeceu.Pés colados no chão.Frio.
Não enxergava nada.Breu do escuro.Noite.
Não mais ouvia Tom,que sangrava "Ligia" noite afora...
Havia novamente morrido,sem o saber.
De repente,o verde da roseira e a luz.
Havia amanhecido!
Tempo,tempo,tempo...
Sonia Laupman
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sexta-feira, 11 de julho de 2008
O Contador de Histórias
o contador de histórias, quando bebe, se repete:
- sabia que...
todo mundo sabia
- lembra quando...
e todo mundo lembra
o contador de histórias morreu
- putz...
e agora, no buteco, todo mundo conta suas histórias
Marcelo da Veiga
- sabia que...
todo mundo sabia
- lembra quando...
e todo mundo lembra
o contador de histórias morreu
- putz...
e agora, no buteco, todo mundo conta suas histórias
Marcelo da Veiga
sábado, 5 de julho de 2008
O Bicho do Mato
- bicho do mato voa...
disse o João, esse bicho do mato
e saiu voando
Marcelo da Veiga
disse o João, esse bicho do mato
e saiu voando
Marcelo da Veiga
sábado, 28 de junho de 2008
O Tempo
O elevador parou e Catarina entrou. O vizinho do andar de cima já se encontrava dentro. Após os cumprimentos, reinou um silencio total. Catarina olhava para o chão, para o alto, para os lados. Seus olhos não sabiam onde parar. O silencio a incomodava terrivelmente. Então, repentinamente, ela disse. - Como está calor! É um belo dia de verão.
O vizinho respondeu: - É, mas o serviço de metereologia deu chuva para a tarde. É uma frente fria vinda de São Paulo.
Catarina continuou: - Até que o serviço de metrologia tem acertado. Há pouco tempo atrás, ele só dava furo.
O vizinho sorriu e o elevador chegou ao andar térreo. A porta se abriu, eles se despediram e cada um seguiu o seu caminho.
Moral da estória: “Na falta de assunto, a solução é falar sobre o tempo”.
Regina Helena Conde
www.rhc2.cpecs.org
O vizinho respondeu: - É, mas o serviço de metereologia deu chuva para a tarde. É uma frente fria vinda de São Paulo.
Catarina continuou: - Até que o serviço de metrologia tem acertado. Há pouco tempo atrás, ele só dava furo.
O vizinho sorriu e o elevador chegou ao andar térreo. A porta se abriu, eles se despediram e cada um seguiu o seu caminho.
Moral da estória: “Na falta de assunto, a solução é falar sobre o tempo”.
Regina Helena Conde
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A Bunda
O que mais despertava tesão em Joaquim José, era a bunda da Clarice. Ela era a própria Raimunda: Feia de cara e boa de bunda. Mas para Joaquim José, a feiúra do rosto não o incomodava, uma vez que, o seu interesse era a bunda da Clarice
Depois de muita cantada, Joaquim José, finalmente, conseguiu levar Clarisse para um quarto de motel.
Chegando lá, o membro de Joaquim José já não se agüentava mais dentro da calça. Ele colocou-o para fora e começou a despir Clarice freneticamente. E então, a desejada bunda foi ao chão. Era uma bunda falsa de espuma, costurada na calcinha de Clarice.
Regina Helena Conde
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Depois de muita cantada, Joaquim José, finalmente, conseguiu levar Clarisse para um quarto de motel.
Chegando lá, o membro de Joaquim José já não se agüentava mais dentro da calça. Ele colocou-o para fora e começou a despir Clarice freneticamente. E então, a desejada bunda foi ao chão. Era uma bunda falsa de espuma, costurada na calcinha de Clarice.
Regina Helena Conde
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Amor de Carnaval
Vera Lúcia, cinquentona, divorciada e carente de amor. Conheceu durante o carnaval Luigi, um charmoso italiano, também cinquentão.
Enquanto curtiam o carnaval do Rio, sua mente viajava de gôndola nos canais venezianos ou então numa sacada em Verona, onde Luigi declarava seu eterno amor.
De repente, no meio de um bloco, Vera Lúcia se perde de Luigi. E ainda, sonhando com os canais de Veneza e a sacada de Verona, ela é despertada pela visão de seu desejado Romeu aos beijos e abraços com uma bela Jovem colombina.
Regina Helena Conde
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Enquanto curtiam o carnaval do Rio, sua mente viajava de gôndola nos canais venezianos ou então numa sacada em Verona, onde Luigi declarava seu eterno amor.
De repente, no meio de um bloco, Vera Lúcia se perde de Luigi. E ainda, sonhando com os canais de Veneza e a sacada de Verona, ela é despertada pela visão de seu desejado Romeu aos beijos e abraços com uma bela Jovem colombina.
Regina Helena Conde
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