quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Morte súbita

Ia tomar meu café,na padaria,uma média com pão,sabor bem brasileiro.
De repente,caindo do céu uma pomba,se despedaça aos meus pés.
Entender o acontecido,era fácil pelo sangue vivo que escorria pela calçada.
Tinha sido atropelada,tendo só a mim por testemunha.
Segurei seu pequeno corpo e rezei,para que morresse em paz.
Ninguem parou.A brutalidade passou batido.
Afinal,para que servem os pombos?

Sonia Aimee Laupman
www.sonialaupman.cpecs.org

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