sexta-feira, 18 de julho de 2008

Tempo,tempo,tempo,tempo.

Num golpe surdo bateu a porta.
Ele siquer estremeceu.Pés colados no chão.Frio.
Não enxergava nada.Breu do escuro.Noite.
Não mais ouvia Tom,que sangrava "Ligia" noite afora...
Havia novamente morrido,sem o saber.
De repente,o verde da roseira e a luz.
Havia amanhecido!
Tempo,tempo,tempo...

Sonia Laupman
www.sonialaupman.cpecs.org

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